segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Pintura barroca
Pintura barroca
Essa intensidade dramática do Barroco está bem exemplificada na pintura de Rubens. Este pintor flamenco, que viveu de 1577 a 1640, é considerado um dos maiores expoentes de todo o Barroco e um dos maiores gênios da pintura de toda a História da Arte.Dentre as obras, podemos citar como pintura de tema mitológico o quadro “O Rapto das Filhas de Leucipo”. De tema religioso, “Sansão e Dalila”, da passagem bíblica do Velho Testamento. E, como exemplo de pintura que exalta a nobreza, temos a série de quadros sobre a vida de Maria de Médici, feitos por encomenda para a rainha-mãe e regente da França.Nos estados protestantes, a pintura barroca assumiu características diferentes. Como nesses países havia condições favoráveis à liberdade de pensamento, a investigação científica iniciada no Renascimento pôde prosseguir, permitindo assim a confecção de quadros como “A aula de anatomia do Dr.Tulp”, de Rembrandt.A força da burguesia nesses estados – e especificamente na Holanda – levou a pintura aos temas burgueses e de cenas da vida comum, como “A Ronda Noturna”, também de Rembrandt.O método favorito empregado pelo barroco para ilustrar a profundidade espacial é o uso dos primeiros planos super dimensionados em figuras trazidas para muito perto do espectador e a redução no tamanho dos motivos no plano de fundo. Outras características são a tendência de substituir o absoluto pelo relativo, a maior rigidez pela maior liberdade, predileção pela forma aberta que parecem apontar para além delas próprias, ser capazes de continuação, um lado da composição é sempre mais enfatizado do que o outro.É uma tentativa de suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade e infinidade de representação, uma tendência que domina toda a arte barroca.Outra característica marcante da pintura barroca em geral é o efeito de ilusão comum nos artistas. Manifesta-se claramente nas pinturas feitas em tectos e paredes de igrejas ou palácios. Os artistas pintam cenas e elementos arquitetônicos (colunas, escadas, balcões, degraus) que dão uma incrível ilusão de movimento e ampliação de espaço, chegando, em alguns casos, a dar a impressão de que a pintura é a realidade e a parede, de facto, não existe. O nome dessa tecnica chama-se Trompe-l'oeil (se pronuncia "tromp lei"). Trompe-l'oeil é uma técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostre objetos ou formas que não existem realmente. Provém de uma expressão em língua francesa que significa engana o olho.Outra característica da pintura barroca é a exploração do jogo de luz e sombra, como se pode observar, por exemplo, na obra do pintor italiano Caravaggio, que teve vários seguidores, dentro e fora da Itália. Essa exploração de luz e sombra denomina-se Chiaroscuro e se define pelo contraste entre luz e sombra na representação de um objeto. Também chamado de perspectiva tonal. A técnica exige um conhecimento de perspectiva, do efeito físico da luz em superfícies, e das sombras, da tinta e de sua matização
O período barroco
O período barroco
O capitólio político passou a ser Madrid, tendo Portugal perdido, além do seu foco político, a importância do foco cultural. No século que se seguiu (século XVII), a influência predominante passou a ser a espanhola que se tornou marcante na cultura portuguesa e durante este mesmo período, brotam aos olhos da Espanha uma riquíssima geração de escritores, como Gôngora, Quevedo, Miguel de Cervantes, Félix Lope de Vega e Calderón de la Barca além de muitos outros.Em 1640, Portugal inicia a empreitada na reconquista da posição no cenário europeu, libertando-se do domínio espanhol, após D. João IV, da dinastia de Bragança, subir ao trono. Até 1668, muitas lutas ocorreram, contra a Espanha, na defesa da independência e contra os holandeses, em busca de recuperar as colônias da África Ocidental e parte do Brasil.Este foi um período de intensa agitação social, com esforços permanentes em busca do restabelecimento da vida econômica, política e cultural. Publicaram-se várias obras panfletárias clandestinas, que denotavam posição contrária a corrupção do Estado e a exploração do povo. A mais famosa e significativa é a Arte de Furtar, cuja autoria está atribuída desde 1941 ao Padre Manuel da Costa e é hoje praticamente incontestada (vide a indispensável edição crítica da obra por Roger Bismut, Imprensa Nacional, 1991).Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José, subiu ao poder em 1750, com propostas renovadoras, que inauguraram uma nova fase na história cultural portuguesa. Em 1756, a Arcádia Lusitana demarcou o início de novas concepções literárias.No Brasil, o período foi marcado por novas diretrizes na política de colonização, e estabeleceram-se engenhos de cana-de-açúcar na Bahia. Salvador, como capital do Brasil, transformou-se em um núcleo populacional importante, e como consequência, um centro cultural que, mesmo timidamente, fez surgir grandes figuras, como Gregório de Matos. O Barroco Brasileiro teve início em 1601, tendo como obra significativa, Prosopopéia, de Bento Teixeira, terminando com as obras de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, uma introdução ao Neoclassicismo.
O capitólio político passou a ser Madrid, tendo Portugal perdido, além do seu foco político, a importância do foco cultural. No século que se seguiu (século XVII), a influência predominante passou a ser a espanhola que se tornou marcante na cultura portuguesa e durante este mesmo período, brotam aos olhos da Espanha uma riquíssima geração de escritores, como Gôngora, Quevedo, Miguel de Cervantes, Félix Lope de Vega e Calderón de la Barca além de muitos outros.Em 1640, Portugal inicia a empreitada na reconquista da posição no cenário europeu, libertando-se do domínio espanhol, após D. João IV, da dinastia de Bragança, subir ao trono. Até 1668, muitas lutas ocorreram, contra a Espanha, na defesa da independência e contra os holandeses, em busca de recuperar as colônias da África Ocidental e parte do Brasil.Este foi um período de intensa agitação social, com esforços permanentes em busca do restabelecimento da vida econômica, política e cultural. Publicaram-se várias obras panfletárias clandestinas, que denotavam posição contrária a corrupção do Estado e a exploração do povo. A mais famosa e significativa é a Arte de Furtar, cuja autoria está atribuída desde 1941 ao Padre Manuel da Costa e é hoje praticamente incontestada (vide a indispensável edição crítica da obra por Roger Bismut, Imprensa Nacional, 1991).Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José, subiu ao poder em 1750, com propostas renovadoras, que inauguraram uma nova fase na história cultural portuguesa. Em 1756, a Arcádia Lusitana demarcou o início de novas concepções literárias.No Brasil, o período foi marcado por novas diretrizes na política de colonização, e estabeleceram-se engenhos de cana-de-açúcar na Bahia. Salvador, como capital do Brasil, transformou-se em um núcleo populacional importante, e como consequência, um centro cultural que, mesmo timidamente, fez surgir grandes figuras, como Gregório de Matos. O Barroco Brasileiro teve início em 1601, tendo como obra significativa, Prosopopéia, de Bento Teixeira, terminando com as obras de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, uma introdução ao Neoclassicismo.
Movimento cultural
Movimento cultural
Um movimento cultural é uma mudança no modo como diferentes disciplinas (artísticas, científicas, filosóficas, etc.) encaram o seu trabalho. É, em grande medida, uma distinção artificial, uma vez que raramente existe uma quebra radical, deliberada e consciente, antes as mudanças se processam lentamente e quase de forma inconsciente.Grosso modo, a lista que se segue inclui os movimentos culturais mais importantes da civilização ocidental, desde a antiguidade até aos nossos dias. Todos estes movimentos podem subdividir-se em sub-movimentos específicos, ou adoptam características únicas segundo cada uma das disciplinas que afectam.Período clássico (greco-romano)RomânicoGóticoNominalismoTrovadorismoHumanismoRenascimentoManeirismoBarrocoRococóNeoclassicismo ou ArcadismoRomantismoRealismoNaturalismoParnasianismoSimbolismoArte Nova ou Art noveauModernismoPós-modernismo
Um movimento cultural é uma mudança no modo como diferentes disciplinas (artísticas, científicas, filosóficas, etc.) encaram o seu trabalho. É, em grande medida, uma distinção artificial, uma vez que raramente existe uma quebra radical, deliberada e consciente, antes as mudanças se processam lentamente e quase de forma inconsciente.Grosso modo, a lista que se segue inclui os movimentos culturais mais importantes da civilização ocidental, desde a antiguidade até aos nossos dias. Todos estes movimentos podem subdividir-se em sub-movimentos específicos, ou adoptam características únicas segundo cada uma das disciplinas que afectam.Período clássico (greco-romano)RomânicoGóticoNominalismoTrovadorismoHumanismoRenascimentoManeirismoBarrocoRococóNeoclassicismo ou ArcadismoRomantismoRealismoNaturalismoParnasianismoSimbolismoArte Nova ou Art noveauModernismoPós-modernismo
Momento Historico
Momento Histórico
Lisboa era considerada a capital mundial da pimenta, a agricultura lusa era abandonada. Com a decadência do comércio das especiarias orientais observa-se o declínio da economia portuguesa. Paralelamente, Portugal vive uma crise dinástica: em 1578 D. Sebastião desaparece em Alcácer-Quibir, na África; dois anos depois, Felipe II da Espanha consolida a unificação da Península Ibérica.A perda da autonomia e o desaparecimento de D. Sebastião originam em Portugal o mito de Sebastianismo (crença segundo qual D. Sebastião voltaria e transformaria Portugal no Quinto Império). O mais ilustre sebastianista foi sem dúvida o Pe. Antônio Vieira, que aproveitou a crença surgida nas "trovas" de um sapateiro chamado Gonçalo Anes Bandarra.A unificação da Península veio favorecer a luta conduzida pela Companhia de Jesus em nome da Contra-Reforma: o ensino passa a ser quase um monopólio no campo científico-cultural. Enquanto a Europa conhecia um período de efervescência no campo científico, com as pesquisas e descobertas de Francis Bacon, Galileu, Kepler e Newton.Com o Concílio de Trento (1545-1563), o Cristianismo se divide. De um lado os estados protestantes (seguidores de Lutero – introdutor da Reforma) que propagavam o "espírito científico", o racionalismo clássico, a liberdade de expressão e pensamento. De outro, os redutos católicos (a Contra-Reforma) que seguiam uma mentalidade mais estreita, marcada pela Inquisição (na verdade uma espécie de censura) e pelo teocentrismo medieval. O quadro brasileiro se completa, no século XVII, com a presença cada vez mais forte dos comerciantes, com as transformações ocorridas no Nordeste em conseqüência das invasões holandesas e, finalmente, com o apogeu e a decadência da cana-de-açúcar. Características
O culto da forma manifesta-se tanto na literatura quanto nas artes plásticas do Barroco. Neste detalhe de um grupo de esculturas de Aleijadinho que representa a Última Ceia, não há lugar para a expressão serena das imagens religiosas; os apóstolos revelam intensa agitação, traduzida nos gestos e olhares que trocam a respeito do que acabaram de ouvir de Cristo.Algumas características da linguagem barroca merecem especial atenção pela sua peculiaridade e pelo uso que sendo feito de algumas delas em escolas posteriores.
• Arte da Contra-Reforma: a ideologia do Barroco é fornecida pela Contra-Reforma. A arte deve ter como objetivo a fé católica.
Musica Barroca
Música barroca
Termo Barroco é também usado para designar o estilo de música composta durante o período que está em sobreposição com o da Arte barroca mas, em geral, encompassa um período um pouco mais longo. Antonio Vivaldi, J.S. Bach e G.F. Handel são freqüentemente considerados figuras culminantes deste período.Ainda é um assunto muito debatido academicamente sobre até que ponto a música barroca compartilha princípios de estética com a arte visual e literária do Barroco. Um elemento compartilhado muito óbvio é a adoração pela ornamentação, e talvez significante em que o papel da ornamentação em música como em arquitetura diminuiu muito conforme o Barroco abriu caminho para o Período Clássico.Deve-se notar que o uso do termo barroco em música é relativamente um desenvolvimento recente. O primeiro uso da palavra barroco em música foi em 1919, por Curt Sachs, e não foi até 1940 quando foi usado em inglês pela primeira vez, em um artigo publicado por Manfred Bukofzer. Até recentemente, em 1960, ainda havia disputa considerável em círculos acadêmicos se música tão diversa como a de Jacopo Peri, François Couperin e J. S. Bach poderiam ser relevantemente unidas por um único termo estilístico.Muitos estilos musicais nasceram durante aquela era, como o concerto e sinfonia. Estilos tais como a sonata, cantata e oratório também floriram. A opera nasceu de uma experiência da Camerata florentina, os criadores da monodia, que tentavam recriar a arte teatral da Grécia antiga. De fato, foi exatamente este desenvolvimento que muitas vezes denotam o início da música barroca, por volta de 1600. Uma técnica importante usada na música barroca foi o uso do baixo ostinato, um figura repetitiva na linha do baixo. O Lamento de Dido de Henry Purcell é um exemplo famoso desta técnica.
Compositores do Barroco e exemplos
• Claudio Monteverdi (1567–1643) Vespers (1610)
• Heinrich Schütz (1585–1672), Symphoniae Sacrae (1629, 1647, 1650)
• Jean-Baptiste Lully (1632–1687) Armide (1686)
• Johann Pachelbel (1653–1706), Canon em Ré Maior (1680)
• Arcangelo Corelli (1653–1713), 12 concerti grossi
• Henry Purcell (1659–1695) Dido e Aeneas (1687)
• Tomaso Albinoni (1671–1751), Sonata a sei con tromba
• Antonio Vivaldi (1678–1741), Le quattro stagioni
• Johann David Heinichen (1683–1729)
• Jean-Philippe Rameau (1683–1764) Dardanus (1739)
• George Frideric Handel (1685–1759), Water Music Suite (1717)
• Domenico Scarlatti (1685–1757), Sonatas para Cembalo ou Cravo
• Johann Sebastian Bach (1685–1750), Concertos de Brandenburgo (1721)
• Georg Philipp Telemann (1681–1767), Der Tag des Gerichts (1762)
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